Sinopse: “Vidas Secas” é o livro mais popular
de Graciliano Ramos. A história de uma família de retirantes, impelida pela
seca, já foi chamado romance desmontável. Ou comparado aos quadros de uma
exposição. Mas quadros talhados em madeira, fortes, duros, que de uma despojada
beleza nos mostram Fabiano, Sinhá Vitória, os dois meninos ou a cachorra
Baleia. O estilo é certamente o mais puro e característico de Graciliano Ramos,
escritor que se tornou o clássico moderno da literatura brasileira.
O livro conta a história de uma família do nordeste brasileiro, a
família de Fabiano, Sinhá Vitória, o menino mais velho, o menino mais novo, a
cachorra Baleia e o papagaio.
Podem estranhar o porquê de os meninos não terem um nome próprio, não
sei bem ao certo dizer, mas minha opinião é que o autor, Graciliano Ramos, não
colocou o nome neles para mostrar a “ignorância” da família. Também não se diz
ao certo a idade dos garotos. Percebi que “o menino mais velho” está naquela
idade de perguntar o significado de tudo, de querer saber sobre as coisas e os
pais, até quando sabem não o responde bem. Não é só pelo fato deles não saberem
o que responder, mas também por não acharem que a criança deva aprender algo na
vida. O “menino mais velho” parece não ter muito afeto pelo pai ao contrário do
“menino mais novo”. Para ele o pai é como um herói e sonha que quando crescer
seria igual a ele.
Fabiano é um daqueles homens que não teve estudo e acha que os filhos
não precisam ter também, mas é trabalhador e honesto e se diz “muito homem” por
isso.
Sinhá Vitória sabe um pouco mais das coisas, tem um sonho de ter uma
“cama melhor” e de que os filhos vão estudar e ser alguém na vida.
A cachorra Baleia e o papagaio são considerados parte da familia, assim
como qualquer outro bichinho de estimação que uma familia tem.
O livro começa mostrando as dificuldades que a familia passa que é a
seca e com isso a fome e a sede e termina do mesmo jeito, com eles se
retirando.
Pra mim o
livro é ótimo e o melhor de tudo, é fácil de ler! (:
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