Sinopse: Publicado em 1937, pouco depois de implantado o Estado Novo,
este livro teve a primeira edição apreendida e exemplares queimados em praça
pública de Salvador por autoridades da ditadura. Em 1940, marcou época na vida
literária brasileira, com nova edição, e a partir daí, sucederam-se as edições
nacionais e em idiomas estrangeiros. A obra teve também adaptações para o
rádio, teatro e cinema. Documento sobre a vida dos meninos abandonados nas ruas
de Salvador, Jorge Amado a descreve em páginas carregadas de beleza,
dramaticidade e lirismo.
Já havia
assistido ao filme desse livro e tinha gostado, então o escolhi como o segundo
livro pra ler e não me arrependi e o livro está entre os melhores que eu já li.
O filme não chega nem aos pés do livro, como sempre na hora de fazer um filme
eles cortam várias partes.
A história fala sobre os
menores de rua que praticam crimes na Bahia. São mais de cem crianças no grupo
chamado “Capitães da Areia”, mas gira em torno de alguns deles.O chefe Pedro Bala, e os “subchefes”: Professor, Sem- Pernas,
Gato, João Grande, Volta Seca, Boa-Vida e Pirulito. E pessoas que ajudavam
eles: o Padre José Pedro, Querido-de-Deus, João de Adão e a mãe-de-santo
Don’Aninha.
O livro é
dividido em quatro partes e a partir da terceira parte aparece Dora e seu irmão
Zé Fuinha. Nessa parte do livro me lembrou muito a história da Wendy do Peter
Pan e o amor que ela tinha pelos meninos da Terra do Nunca, mas ao contrário do
Peter Pan, quem senta para ler histórias aos meninos, não é Dora e sim
Professor.É isso, o livro mostra mesmo
uma história de meninos querendo e fazendo coisas de homens e mais do que isso,
querendo apenas ter liberdade e uma vida cheia de aventuras.Terminei de ler esse livro da mesma forma que eles agiam
depois de fazer algum roubo, ou quando estavam felizes: “dando aquela grande
gargalhada dos Capitães da Areia”
Foto do Filme |
Mais sobre o filme: Capitães da Areia.
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