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18 novembro 2012

Uma história melhor do que Crepúsculo





Por favor, não falem mal por causa do título.
Só simplesmente acho que o melhor livro que Stephenie Meyer tem é A Hospedeira.
Li o livro a algum tempo já e por mais que no começo eu achei ser uma leitura difícil, não desiste e continuei e me apaixonei.
Fui assistir Amanhecer torcendo pra já passar o trailer do filme, afinal é mais um filme baseado em um dos livros da Stephenie. Meu pedido não foi atendido, mas o trailer saiu sim vejam:




Para quem nunca leu o livro a história é basicamente o seguinte: Nossa querida Terra foi invadida por alienígenas, mas não são alienígenas iguais as do Homens de Pretos, ele são como Almas e entram na nossas mentes. Acontece que nem todos os humanos estão infectados e alienígena Peg acaba entrando na mente de Melanie que luta para não ter a mente invadida. E como qualquer outro livro da nossa querida Ste existe romance, mas não um triângulo amoroso como Bella, Edward e Jacob. E sim um quarteto.
No filme, Melanie e Peg será interpretada por Saoirse Ronan, Max Irons (aquele lindo da A Garota da Capa Vermelha) vai interpretar Jared e nosso querido Jake Abel (querido pra mim, não sei pra vocês) faz o papel do Ian.
Eu sinceramente espero que esse filme não decepcione e torço, mas torço muito mesmo pra ter a continuação do livro logo.
Boa noite pra vocês (:         




Amanhecer Parte 2



Olá (:  

Fazia tempo que não postava aqui, mas minha vida anda corrida. Comecei a trabalhar, tenho que estudar fazer cursos e não deixo mais de ler pra ficar no computador. Simplesmente, estou sem tempo pra postar sobre qualquer coisa no blog. Então nesse finzinho de feriado resolvi vir falar sobre o último filme da Saga Crepúsculo.

Crepúsculo foi o primeiro livro que eu li por vontade própria (sim, eu comecei a ler tarde) e foi dele que comecei a criar paixão por ler. Acho que é por isso que eu ainda gosto da Saga, não por ela ser boa ou ruim, mas por razão sentimental se eu posso chamar assim haha'

Li todos os livros da Saga QUATRO vezes. Disso eu me arrependo e muito! Perdi muito tempo lendo só eles, enquanto podia estar lendo livros melhores (sim, eu sei que existem livros melhores que eles, até mesmo da própria autora, como A Hospedeira)

Em todos esses anos eu fui daquelas que ia assistir os filmes na estréia, comprava todas as revistas da Capricho/Atrevida que tinha um dos autores na capa, olhava sites como o Foforks todos os dias e só no último ano que eu dei uma melhorada (digo na parte das revistas e dos sites, porque eu fui assistir Amanhecer na estréia).

Por mais que todos digam que a série é ruim a única coisa que eu vejo de ruim é eles brilhando no sol, pra mim é ridículo.

Ok. Vou parar de falar sobre o que eu acho ou não da Saga, pois não vai fazer nenhuma diferença e duvido muito que faça alguma diferença pra vocês leitores esse post, de qualquer forma...

Amanhecer me surpreendeu. Pensei que o filme ia ser muito cansativo, com todas aquelas história e sem nenhuma açãozinha que fosse. Mas os diretores conseguiram fazer com que eu ficasse com raiva deles uma hora e do nada eu estava aliviada de novo e quase chorando (sim, eu QUASE chorei, fico me perguntando porque eu não chorei, porque simplesmente foi lindo, principalmente o final!).
E na quinta-feira que minha prima pediu pra mim ir com ela ver o filme foi quando eu comecei a me lembrar dos outros vampiros e lógico me lembrei do meu vampiro favorito do livro, o Benjamin que foi interpretado por Rami Malek e muito bem por sinal.
Achei o Clã da Amazonas muito medonho também.
Enfim, não tenho o que reclamar e acho bom já ir parando por aqui, antes que fale mais do que podia.

Apesar de não ser mais minha Série de livros favoritos e muito menos o filme (ainda continua sendo um dos...), eles fizeram o filme bem feito e de um jeito que qualquer fã se emocionaria ou pelo menos se sentiria feliz (tipo eu)

É, acho que não tenho mais o que falar.
O próximo post que vem ai é sobre A Hospedeira e nesses dias que passarem estarei tentando colocar aqui os filmes que eu assisti esses dias.







04 novembro 2012

Pequena Leitura...




Estava procurando algum texto pequeno pra postar aqui e me lembrei de um que tinha lido há algum tempo atrás no Querido Livro. Infelizmente a dona desativou o blog, mas era um dos blogs que eu mais acompanhava aqui, tenho fé que um dia ela volte!

Namore Uma Garota Que Lê- Rosemary Urquico
                      
"Namore uma garota que gasta seu dinheiro em livros, em vez de roupas. Ela também tem problemas com o espaço do armário, mas é só porque tem livros demais. Namore uma garota que tem uma lista de livros que quer ler e que possui seu cartão de biblioteca desde os doze anos.
Encontre uma garota que lê. Você sabe que ela lê porque ela sempre vai ter um livro não lido na bolsa. Ela é aquela que olha amorosamente para as prateleiras da livraria, a única que surta (ainda que em silêncio) quando encontra o livro que quer. Você está vendo uma garota estranha cheirar as páginas de um livro antigo em um sebo? Essa é a leitora. Nunca resiste a cheirar as páginas, especialmente quando ficaram amarelas.
Ela é a garota que lê enquanto espera em um Café na rua. Se você espiar sua xícara, verá que a espuma do leite ainda flutua por sobre a bebida, porque ela está absorta. Perdida em um mundo criador pelo autor. Sente-se. Se quiser ela pode vê-lo de relance, porque a maior parte das garotas que leem não gostam de ser interrompidas. Pergunte se ela está gostando do livro.
Compre para ela outra xícara de café.
Diga o que realmente pensa sobre o Murakami. Descubra se ela foi além do primeiro capítulo da Irmandade. Entenda que, se ela diz que compreendeu o Ulisses de James Joyce, é só para parecer inteligente. Pergunte se ela gosta ou gostaria de ser a Alice.
É fácil namorar uma garota que lê. Ofereça livros no aniversário dela, no Natal e em comemorações de namoro. Ofereça o dom das palavras na poesia, na música. Ofereça Neruda, Sexton Pound, cummings. Deixe que ela saiba que você entende que as palavras são amor. Entenda que ela sabe a diferença entre os livros e a realidade mas, juro por Deus, ela vai tentar fazer com que a vida se pareça um pouco como seu livro favorito. E se ela conseguir não será por sua causa.
É que ela tem que arriscar, de alguma forma.
Minta. Se ela compreender sintaxe, vai perceber a sua necessidade de mentir. Por trás das palavras existem outras coisas: motivação, valor, nuance, diálogo. E isto nunca será o fim do mundo.
Trate de desiludi-la. Porque uma garota que lê sabe que o fracasso leva sempre ao clímax. Essas garotas sabem que todas as coisas chegam ao fim.  E que sempre se pode escrever uma continuação. E que você pode começar outra vez e de novo, e continuar a ser o herói. E que na vida é preciso haver um vilão ou dois.
Por que ter medo de tudo o que você não é? As garotas que leem sabem que as pessoas, tal como as personagens, evoluem. Exceto as da série Crepúsculo.
Se você encontrar uma garota que leia, é melhor mantê-la por perto. Quando encontrá-la acordada às duas da manhã, chorando e apertando um livro contra o peito, prepare uma xícara de chá e abrace-a. Você pode perdê-la por um par de horas, mas ela sempre vai voltar para você. E falará como se as personagens do livro fossem reais – até  porque, durante algum tempo, são mesmo.
Você tem de se declarar a ela em um balão de ar quente. Ou durante um show de rock. Ou, casualmente, na próxima vez que ela estiver doente. Ou pelo Skype.
Você vai sorrir tanto que acabará por se perguntar por que é que o seu coração ainda não explodiu e espalhou sangue por todo o peito. Vocês escreverão a história das suas vidas, terão crianças com nomes estranhos e gostos mais estranhos ainda. Ela vai apresentar os seus filhos ao Gato do Chapéu [Cat in the Hat] e a Aslam, talvez no mesmo dia. Vão atravessar juntos os invernos de suas velhices, e ela recitará Keats, num sussurro, enquanto você sacode a neve das botas.
Namore uma garota que lê porque você merece. Merece uma garota que  pode te dar a vida mais colorida que você puder imaginar. Se você só puder oferecer-lhe  monotonia, horas requentadas e propostas meia-boca, então estará melhor sozinho. Mas se quiser o mundo, e outros mundos além, namore uma garota que lê.
Ou, melhor ainda, namore uma garota que escreve."

14 outubro 2012

Pequena Leitura...



Hoje domingo estava procurando algo curto para ler, então fui procurar crônicas, lógico. Foi ai que eu encontrei esse texto super fofo e resolvi vir postar como o texto da semana. Acho que está na hora de começar a postar outras coisas no blog além de resenhas sobre livros e começar a postar sobre outras coisas que eu gosto.
Então pra distrair um pouquinho...


Coração de Papel - Fernanda Takai

"Sabe aqueles garotos que estão na fase mais desajeitada do mundo, com ossos sobrando por toda parte? Ele era assim. Com a voz nem grossa, nem fina. Cabelos que parecem precisar sempre de um corte – nem lisos, nem anelados. Cotovelão, joelhão. A natureza parece que está fazendo troça dele. Pois foi justamente nessa época que ele se apaixonou pela menina mais bonita da sala.
Ela era uma princesinha. Não tirava notas altas, mas passava sempre de ano, era esforçada e muito simpática. Todo mundo queria ser do seu grupo de estudos. Tinha especial dom para trabalhos manuais, a professora de artes não cansava de elogiá-la. Na época de festa junina, era campeã de bilhetinho de correio elegante.
Numa festa do colégio, o menino mais desajeitado do mundo mandou um coração de papel com uma mensagem para a garota mais popular da sala. O anonimato o encorajava, tanto que ele mesmo entregou o bilhetinho. No dia a dia ele era quase invisível mesmo…
− Pediram pra entregar pra você.
− Quem foi?
− Não posso dizer, prometi que não contava.
− Que lindo!
− Tchau.
− Espera!
− O que foi?
− Você me diz quem mandou esse bilhetinho?
− Tenho que perguntar antes. Daqui a pouco eu volto.
Naquele dia ele não voltou. Algum tempo depois, durante o recreio, ele a procurou de novo, dessa vez com uma carta. Como escrevia bem, caprichou na declaração de amor.
− Tem outra mensagem pra você!
− Você sumiu aquele dia…
− Tive que ir embora.
− Quem é que manda essas coisas lindas?
− Não posso contar.
− Você quer lanchar comigo?
− Agora?
− É, senta aí. Conta mais sobre esse seu amigo secreto que gosta de mim…
− Ah, não sei se devo. Ele ia ficar bravo se eu contasse…
Um período letivo se passou e mais cartinhas misteriosas eram entregues. O menino mais desajeitado da escola passou a ser o melhor amigo da menina mais bonita e simpática. Ele não se continha de felicidade. Os outros não entendiam aquelas conversas constantes no recreio. Ela dando cada vez mais atenção a ele.
Um dia ela lhe entregou uma cartinha-resposta, como de costume.
− Pode abrir e ler.
− De jeito nenhum! Meu amigo ia ficar chateado…
− Leia, por favor!
Ele começou em voz alta: “Querido admirador secreto, acho que não podemos mais continuar à distância. Sei que você teme se mostrar. Mas timidez tem limite. Durante esses meses de mistério, eu me apaixonei por você e por suas palavras, mas também por outra pessoa. Talvez ele nem goste tanto de mim como você diz gostar, mas prefiro arriscar a ficar nessa incerteza. Por favor, pergunte ao seu amigo que me entrega as cartas se ele quer ir ao cinema comigo…”.
O garoto corou. Dobrou a carta lentamente e, ainda sem conseguir olhar para ela, perguntou:
− Você sabia?
− Desde o primeiro dia.
− Que bobo eu fui, né?
− É, mas eu adoro bobões desajeitados que escrevem bem”

07 outubro 2012

O Caçador de Pipas- Khaled Hosseini


Sinopse: Este é um romance emocionante, envolvente, que nos cativa logo nas primeiras páginas. Livro de estréia de Khaled Hosseini, "O Caçador de Pipas" é uma narrativa insólita e eloqüente sobre a frágil relação entre pais e filhos, entre os seres humanos e seus deuses, entre os homens e sua pátria. Uma história de amizade e traição, que nos leva dos últimos dias da monarquia do Afeganistão às atrocidades de hoje. Amir e Hassan cresceram juntos, exatamente como seus pais. Apesar de serem de etnias, sociedades e religiões diferentes, Amir e Hassan tiveram uma infância em comum, com brincadeiras, filmes e personagens. O laço que os une é muito forte: mamaram do mesmo leite, e apenas depois de muitos anos Amir pôde sentir o poder dessa relação. Amir nunca foi o mais bravo ou nobre, ao contrário de Hassan, conhecido por sua coragem e dignidade. Hassan, que não sabia ler nem escrever, era muitas vezes o mais sábio, com uma aguda percepção dos acontecimentos e dos sentimentos das pessoas. E foi esse mesmo Hassan que decidiu que Amir seria, durante a batalha da pipa azul, uma pipa que mudaria o destino de todos. No inverno de 1975, Hassan deu a Amir a chance de ser um grande homem, de alterar sua trajetória e se livrar daquele enjôo que sempre o acompanhava, a náusea que denunciava sua covardia. Muito depois de desperdiçada a última chance, Hassan, a calça de veludo cotelê marrom e a pipa azul o fizeram voltar ao Afeganistão, não mais àquele que ele abandonara há vinte anos, mas ao Afeganistão oprimido e destruído pelo regime Talibã. Amir precisava se redimir daquele que foi o maior engano de sua vida, daquele dia em que o inverno foi mais cruel.

Tive um pouco de dificuldade em terminar esse livro, não por ele ser chato e sim por ele ser triste e ter me feito chorar muito, a verdade eu acho é que eu não queria chegar ao final do livro e ficar mais triste do que já estava e a leitura, por mencionar muito do Afeganistão, também foi um pouco cansativa.
Do mesmo jeito não tenho que dizer que é um péssimo livro, por que não é. O livro é maravilhoso e com muito conteúdo sobre amizade, traição, amor e guerras que até hoje existe e claro a vida dos Afeganistão e sua cultura.